O artigo publicado no Migalhas destaca que o ano de 2026 será um marco decisivo para a área tributária, exigindo decisões estratégicas de contribuintes em face das principais mudanças normativas que se consolidaram ao longo de 2024 e 2025. Isso porque o início da transição para o novo sistema fiscal — com a introdução da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — cria uma série de escolhas operacionais e fiscais que impactarão tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Um dos pontos centrais realçados pelos autores é a parametrização dos sistemas de emissão de notas fiscais para conter corretamente os novos tributos sobre o consumo. A observância dessa adaptação tecnológica será essencial, visto que a não conformidade pode gerar penalidades mesmo diante de um período “experimental” de aplicação desses tributos em 2026.
Paralelamente, os contribuintes precisarão avaliar oportunidades relacionadas ao Imposto de Renda (IR), incluindo eventuais atualizações de valores de bens e direitos já declarados ou a regularização de ativos ainda não informados à Receita Federal. Essa revisão pode demandar mudanças estruturais em práticas consolidadas de planejamento tributário, especialmente no contexto de alta renda e remessas de dividendos ao exterior.
Além disso, as alterações na legislação do IR que visam tributar rendimentos elevados e dividendos remetidos ao exterior obrigam contribuintes a reconsiderar suas estruturas de remuneração e planejamento financeiro, desde sócios de microempresas até grandes grupos empresariais. A perspectiva é que, independentemente do porte ou setor, 2026 exigirá decisões robustas e alinhadas às novas exigências tributárias.
Fonte: 2026: o ano de decisões tributárias. Migalhas. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/446124/2026-o-ano-de-decisoes-tributarias. Acesso em: 11 dez. 2025.
